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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Operação contra desvio de verba da saúde apreende R$ 1,5 milhão.

Polícia apreendeu mais de R$ 1,5 milhão durante a operação. 
 
Batizada de operação Atenas, ação já prendeu dez pessoas. Notas de Real, Dólar e Euro estavam na casa de suposto líder do esquema.

(Foto: Reprodução/TV Tem)
Dez pessoas já foram presas nesta terça-feira (11) durante a Operação Atenas, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Grupo Antissequestro de Sorocaba (SP). A ação também apreendeu mais de R$ 1,5 milhão em notas de Real, Dólar e Euro - dinheiro que estava distribuído entre uma mala e um cofre na casa do homem apontado como líder da quadrilha.

A ação, que cumpriu mandados de prisão temporária e de busca e apreensão emItapetininga (SP) e outros sete municípios, investiga um grupo criminoso que usava duas associações civis de fachada como forma de desviar recursos públicos destinados à área da saúde.

As investigações começaram depois que o vice-prefeito e então Secretário de Saúde de Itapetininga, Geraldo Miguel de Macedo, declarou a existência de inúmeras irregularidades na execução do Termo de Parceria celebrado entre o Sistema de Assistência Social e Saúde (SAS) e a prefeitura para a administração do Hospital Regional de Itapetininga.

A apuração revelou que, embora constituídos na forma de Organizações Não Governamentais independentes uma da outra, o Instituto SAS e o Sistema de Assistência Social e Saúde (SAS) se confundem em uma única organização criminosa, administrada e comandada pelo mesmo líder.

Além de Itapetininga, também foram identificados contratos com indícios de irregularidades em hospitais de São Miguel Arcanjo, São Paulo, Americana, Araçariguama, Vargem Grande Paulista - todos no estado de São Paulo -, além do Rio de Janeiro (RJ) e Araranguá (SC).

Investigação

Nesta primeira fase, a investigação teve como foco principal os líderes da quadrilha e as fraudes relativas ao Termo de Parceria referente apenas ao Hospital Regional de Itapetininga. A investigação apontou indícios do envolvimento de pelo menos um prefeito municipal como beneficiário da propina paga pela quadrilha.

São investigadas também as empresas Planos Administração Hospitalar Ltda, Carone Administração e Participações, Contacto Intermediação de Negócios Ltda, Mille Med Serviços Médicos, Indaiamed Serviços Médicos, M.K Prestação de Serviços em Saúde, Gestão Administração e Serviços, Rosemeire de Almeida Bisbocci, Maria Vitória de Moraes Terra, Odair José da Silva, Invest Serv Serviços Administrativos e de Manutenção, DHS Serviços em saúde e educação, Globalvita Saúde e Paulista Pronto Med.

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